quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Quando o fim é o começo.


Quando o fim é o começo.

 

Estranho entender a extinção e o que isso significa. O homem tem a consciência de que sua sobrevivência por um período maior no planeta depende de salvar também as outras espécies. No entanto para a raça humana a extinção é certa assim como foi para tantas outras espécies que por aqui passaram.  A extinção faz parte da vida e ocorrem todos os dias inexoravelmente. Um dado que chama atenção é que 99,9% das espécies que habitaram o planeta terra já estão extintas. Então porque o alarme esta ligado para humanidade se a extinção das espécies é tão certeira? Temos certeza da morte e também podemos ter certeza da extinção.

Estudos realizados afirmam que o processo de extinção nos dias atuais é 100 vezes mais acelerado que nos períodos anteriores com exceção dos grandes episódios de extinções. A diferença é que nos tempos atuais o homem é o protagonista da aceleração do processo de extinção. A transformação e destruição dos habitas naturais tem levado a extinção de inúmeras espécies ou reduzido de forma significativa à variabilidade genética das populações. Isso equivale dizer que o homem acelerou sua própria destruição e de quebra leva com ele inúmeras espécies. Com um olhar bastante realista nossa existência equivale ao meteoro que caiu há 60 milhões de anos e destruiu os dinossauros ou uma era glacial qualquer que trouxe a destruição de habitas inteiros.  Somos uma espécie destruidora e não sabemos como evitar este processo, pois faz parte da essência humana. É difícil aceitar que o mesmo homem que conquistou a arte e o conhecimento científico seja este assassino cruel do planeta. Não há a menor esperança e ainda numa visão catastrófica, porque deveríamos nos salvar se extinguir faz parte do processo evolucionário? A vida é apenas parte da existência cósmica. Alguns acreditam que a salvação está no espírito, outros acreditam que o conhecimento científico é a solução. Objetivamente a extinção de qualquer espécie é certa e não há para onde ir, seja ela acelerada ou lenta marcada em eras. O futuro nós já conhecemos!

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